quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Carta de Caminha / Sermão da Sexagésima

Nome: Bruna Gonçalves Lopes Ferreira da Silva         Matricula: C68938-6
Nome: Cibelle Graziela Lessa                                       Matricula: T43802-0
Nome: Rafael Pereira da Silva                                      Matricula: C530FF-0

Redigido por: Bruna G. L. F. da Silva

Pesquisando sobre a Carta de Pero Vaz de Caminha, podemos encontrar artigos ressaltando a importância desta carta para o inicio da Nação Católica Brasileira, para a construção de uma identidade nacional brasileira através dos relatos detalhados sobre as terras da intitulada “Ilha de Vera Cruz”, suas riquezas, seus habitantes, seus costumes e sobre a ingenuidade e “selvageria” do povo que ali morava.
Analisando a escrita de Caminha, podemos concluir que a carta tinha um cunho descritivo, para que todas as informações coletadas fossem diretamente dirigidas ao Rei de Portugal com clareza e para que houvesse o entendimento que aquelas terras tinham muitas riquezas e que poderia ser facilmente convertida para um domínio português através dos ensinamentos católicos.
Pesquisando sobre o Sermão da Sexagésima de Padre Vieira, podemos encontrar artigos ressaltando sua grande importância como orador, misturando em seus sermões a crença jesuíta com a estética barroca, tornando-os importantes para a prosa Barroca e para a literatura vinda da época da Contrarreforma. No sermão em questão, Vieira questiona a constante perda de fiéis depois do surgimento da Reforma Protestante e procurando um culpado para este fato (que aponta ser o ouvinte e o pregador; Deus é isento de culpa).
A preocupação de Vieira ao escrever este sermão é usar e abusar da arte do conceptismo, visando envolver seu leitor com o conteúdo do texto, envolvendo seus leitores se apropriando da metalinguagem e da arte de persuadir para que seu objetivo (que era trazer mais fiéis ao Catolicismo) fosse cumprido. Utilizando-se de metáforas, analogias, comparações e a alegoria de que os olhos se relacionam diretamente ao ouvinte e ao conhecimento; O espelho se relaciona diretamente com o pregador e a doutrina a ser seguida; E a luz se relaciona diretamente a Deus e a iluminação que ele trás aos seus discípulos.

Referências Bibliográficas

Redescobrimento do Brasil: A Carta de Pero Vaz de Caminha (1971) de Glauco Rodrigues http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2010/roberta_ribeiro_prestes.pdf
A escrita de Pero Vaz de Caminha e as características da história moderna para o ensino de história. http://projeto.unisinos.br/rla/index.php/rla/article/viewFile/248/201
A construção alegórica no Sermão da Sexagésima de Antônio Vieira, por Joise Maria Luft. https://goo.gl/aLjkX8
A LIÇÃO DE BARTHES: A ARGUMENTAÇÃO EM SERMÃO DA SEXAGÉSIMA: BREVE ANÁLISE. http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/cadernoseminal/article/viewFile/10915/8606

Nenhum comentário:

Postar um comentário