segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Atividade Prática Supervisionada - MALP


UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO: LETRAS
DISCIPLINA: MORFOSSINTAXE APLICADA DA LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSORA: SUELI DE BRITTO SALLES

BRUNA GONÇALVES LOPES FERREIRA DA SILVA    RA: C689386
CIBELLE GRAZIELA LESSA                                             RA: T438020
ELISA ELLEN SILVA                                                           RA: C6048F0
RAFAEL PEREIRA DA SILVA                                            RA: C530FF-8

APS – ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

No decorrer do segundo semestre de 2016, tivemos aulas de Morfossintaxe Aplicada a Língua Portuguesa, com a professora Sueli Salles. Aprendemos nesta matéria sobre os distintos fatos linguísticos, dentre eles: substantivo, adjetivo, sujeito, predicado, adjunto adverbial etc.

A morfossintaxe é a análise morfológica e sintática, realizada simultaneamente. Para isso, a primeira questão que tem de ser explicada é que, na análise morfológica, é dada a nomeação das dez classes gramaticais (artigo, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.) e, na análise sintática, aparecem às referências às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional (como, por exemplo: sujeito simples, objeto direto, predicativo do sujeito, etc).

Mas para que sua compreensão seja efetivada de forma plausível, faz-se necessário entender, antes de tudo, que a análise morfológica diz respeito às dez classes gramaticais; e a análise sintática faz referência às funções desempenhadas por uma dada palavra, estando ela inserida num contexto oracional.

Quando analisamos uma oração, considerando a relação entre a classe gramatical de uma palavra e sua função sintática, estamos fazendo uma análise morfossintática.

Analisemos os exemplos em questão, levando em consideração ambas as análises:

1.      As rosas são um belo presente

2.      Toda mulher aprecia ganhar rosas

3.      Gostamos muito do perfume das rosas

4.      Cibelle gosta muito de rosas

5.      Nem tudo são rosas

6.      Rosas, por que sois tão belas?

De acordo com Inez Sautchuk, o mesmo termo, no caso a palavra flores, pode ser vista sob diferentes ângulos, sendo analisados desta maneira:

·         Enunciado - sujeito simples;

·         Objeto direto, pois completa o sentido de um verbo transitivo direto;

·         Complemento Nominal, haja visto que completa o sentido de um substantivo (no caso, perfume);

·         Objeto indireto, uma vez que completa o sentido de um verbo transitivo indireto;

·         Predicativo do sujeito, porque além de revelar uma característica a que o sujeito se refere, ainda se liga a este por intermédio de um verbo de ligação, configurando um caso de predicado nominal;

·         Vocativo, pois invoca um chamamento.

Analisamos também a composição de frases e orações. As frases, normalmente, possuem verbo. Então, surge a estrutura básica que é dada por dois elementos essenciais: sujeito e predicado, mas isso não quer dizer que essas frases são formadas por dois ou mais vocábulos. Um exemplo que podemos citar é que, na frase "Lerei", há um sujeito que está oculto na terminação do verbo: eu.

O sujeito é aquele que pratica ou sofre uma ação. Já o predicado detém a função de passar a quem está ouvindo a frase novas informações, que normalmente se referem ao sujeito. É crucial encontrar e analisar qual é o núcleo da declaração da frase: se estiver no verbo, teremos um predicado verbal (ocorre nas frases verbais); se estiver em algum nome, teremos um predicado nominal (ocorre nas frases nominais que possuem verbo de ligação). Vejamos alguns exemplos:

·         Estamos sempre alertas para com os aumentos abusivos de preços. (Sujeito: nós)

·         Quero que meus pais cheguem de viagem o mais rápido possível. (Sujeito: eu)

·         Os pais terminaram a reunião. Foram embora logo em seguida. (Sujeito: os pais - oculto apenas na segunda frase)

Além disso, as orações subordinadas também foram temas de estudo. São aquelas que exercem função sintática sobre outras, ou seja, a oração que subordina ou depende da outra. Dependendo da função que desempenham, os tipos de oração subordinada são substantivas, adjetivas ou adverbiais.
As subordinadas substantivas são aquelas que exercem função de substantivo e que podem ser classificadas em subjetiva, predicativa, completiva nominal, objetiva direta, objetiva indireta e apositiva.

·         Oração Subordinada Substantiva Subjetiva - Exerce a função de sujeito. Exemplo: É provável que ela venha jantar.

·         Oração Subordinada Substantiva Predicativa - Exerce a função de predicativo do sujeito. Exemplo: Meu desejo era que me dessem um presente.

·         Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal - Exerce a função de complemento nominal. Exemplo: Temos necessidade de que nos apoiem.

·         Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta - Exerce a função de objeto direto. Exemplo: Nós desejamos que sua vida seja boa.

·         Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta - Exerce a função de objeto indireto. Exemplo: Recordo-me de que tu me amavas.

·         Oração Subordinada Substantiva Apositiva - Exerce a função de aposto. Exemplo: Desejo-te uma coisa: que tenhas muita sorte.

As orações subordinadas adjetivas são aquelas que exercem função de adjetivo, que podem ser explicativas, restritivas e reduzidas.

·         Oração Subordinada Adjetiva Explicativa - Destaca um detalhe do termo antecedente. Exemplo: A África, que é um continente no hemisfério sul, tem um alto índice de pobreza.

·         Oração Subordinada Adjetiva Restritiva - Restringe a significação de seu antecedente. Exemplo: As pessoas que são alegres vivem melhor.


Por todos esses aspectos apresentados, concluímos que Análise Morfológica não é o mesmo que analise sintática, que existe diferença entre o que é uma frase e uma oração, assim como se pode ter vários tipos de predicados, dependendo do núcleo da sentença. Podemos concluir também que a morfossintaxe se mostra muito útil para os profissionais da área de Letras, principalmente se estes trabalham com revisão de textos.