sábado, 14 de maio de 2016

Cantiga de Amigo.

Nós já falamos de bastante coisa até o momento, e agora eu vou falar um pouco da cantiga de amigo.

 A cantiga de amigo tem como característica o eu lírico feminino, e retrata a preocupação com seu amigo, seu amado, ou faz uma declaração de seu amor por ele, mais não diretamente, sempre por meio de diálogos com a amiga ou, a mãe, ou com elementos da natureza.
Na cantiga a seguir podemos ver que a moça está se preocupando com o seu amado que já não da notícia.

Ai flores, ai flores do verde pinho
se sabedes novas do meu amigo,
ai deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado,
ai deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquele que mentiu do que pôs comigo,
ai deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquele que mentiu do que me há jurado
ai deus, e u é?
(...)                                                            

D. Dinis

A pesar do eu lírico ser feminino, as cantigas eram escritas apena por homens. Mas hoje em dia nós temos muitas mulheres que expõem seus sentimentos em músicas, se expressam da mesma forma, contando o que está sentindo. Podemos ver isso na música a seguir:

Como Vai Você
Daniela Mercury

Como vai você?
Eu preciso saber da sua vida
Peça alguém pra me contar sobre o seu dia
Anoiteceu e eu preciso só saber

Como vai você?
Que já modificou a minha vida
Razão de minha paz já esquecida
Nem sei se gosto mais de mim ou de você

Vem que a sede de te amar me faz melhor
Eu quero amanhecer ao seu redor
Preciso tanto me fazer feliz

Vem que o tempo pode afastar nos dois
Não deixe tanta vida pra depois
Eu só preciso saber...
Como vai você?

Nessa música nós podemos verificar a preocupação que existe da parte da cantora, e que o sentimento que ela expressa na música é de perda do “parceiro”, e que apena ele pode suprir aquela necessidade que ela possui de telo ali, e ter notícias dele poderia tira-la daquela angustia.

FONTES:
BIBLIOGRAFIA:
Livro: Escola Viva: Programa de pesquisa e apoio.
Modulo17: Literatura
Pagina: 1 e 2.

Por: Elisa Ellen

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